Durante o fim de semana, revirei a internet em busca de maiores informações sobre o tratamento do tal carcinoma papilífero. O que encontrei: muitos relatos de pessoas que só vieram a descobrir a malignidade do tumor após a cirurgia. Ou seja: detectaram o corpo estranho, marcaram a cirurgia e pronto. O problema maior só foi descoberto quando a pessoa já estava livre dele. Saber que meu caso era diferente e que eu ainda trazia o treco dentro de mim me deixou cheia de perguntas e com uma semi-raiva direcionada aos médicos que não me encaminharam logo para a cirurgia, assim como tinha acontecido com outras tantas.
Bom, passada esta etapa, começou a inquietação. Por mim, operaria na segunda-feira! E foi com este sentimento de “já pode ser na semana que vem?” que fui à consulta com um cirurgião de cabeça e pescoço, no Hospital São Rafael.
Pra encurtar o caminho: ele nos passou informações gerais acerca de duas cirurgias: a normal e a minimamente invasiva. Qualquer pessoa opta pela segunda opção, né? Mas essa só é feita de forma particular, a um custo de R$ 4.000. “Ok, ok… então vamos ficar com a primeira opção”, pensamos eu e minha mãe. O X da questão: ele não opera pelo procedimento dito “normal” em planos da categoria enfermaria. ¬¬”
Ou seja: mesmo sabendo que meu plano não dava cobertura ao procedimento naquele hospital, a consulta foi mantida (e paga pelo convênio!). Além disso, perdemos tempo e gasolina nos deslocando até o São Rafael. =(
O próximo passo: outra consulta, com outro cirurgião, agendada para o dia 25. Vamos ver no que vai dar…